quarta-feira, 12 de junho de 2013

Concurso "Leitura em voz alta"

No passado dia 6 de junho, a BE entregou os prémios aos alunos dos 5º e 6º anos, vencedores do Concurso "Leitura em voz alta", respetivamente, Cecília Gomes e Mariana Freixinho. 
Parabéns às duas jovens!

                                                                                                             Cecília Gomes

                                                                                                        Mariana Freixinho

A BE e os alunos da Pré da Fundação Aurélio Amaro Dinis



No dia 5 de junho, os alunos finalistas do infantário da Fundação Aurélio Amaro Dinis deslocaram-se à EB1 de Oliveira do Hospital, acompanhados pela sua educadora e por uma auxiliar, a fim de conhecerem a escola.

Na Biblioteca da escola, ouviram a história "Pela Floresta" de Anthony Browne. Depois cantaram as canções "Estava na Floresta um Cuco a Cantar" e "Na loja do Mestre André". Seguidamente, pintaram um desenho e realizaram uma dança de roda, "A Canção do Abraço".

A BE vai EB1 da Lageosa



No dia 31 de maio, os professores Cristina Reis e Alexandre Gaspar foram à escola do 1.º ciclo da Lageosa, com o projeto "A Biblioteca vai à Escola", contar a história "Pela Floresta", de Anthony Browne. Posteriormente, alguns alunos leram a história para os colegas e, no final, foram cantadas as canções: "Estava na Floresta um Cuco a Cantar" e "Um Abraço".

CLUBE de LEITORES



CLUBE DE LEITORES

Leitores do futuro

            Era uma vez, um grupo de alunos da Escola do 2.º e 3.º CEB de Oliveira do Hospital, que se juntou à professora Isabel para formar o Clube de Leitores, na biblioteca da sua escola.
            Uma segunda-feira, estava o grupo a escolher um livro para ler, quando o Alexandre disse:
            – Venham ver este livro. Olhem para esta página!
            O resto do grupo juntou-se-lhe e viram uma página em branco que se abriu como uma passagem
            Eles, como eram curiosos, resolveram entrar e, quando deram por isso, estavam num jardim muito esquisito.
            – Uau! Que fixe! – exclamou o Gonçalo.
            – Esta árvore não vos faz lembrar o nosso livro? – perguntou a Daniela.
            – Agora que falas nisso, olha que até parece – respondeu a Beatriz.
          – Se repararem bem, a copa tem a forma de um livro aberto, o que a torna original – disse a professora.
        – Que estranho! Todas as árvores têm formas diferentes da nossa! – exclamou o Gonçalo.
            De seguida, o Alexandre disse:
            – É melhor sairmos daqui, pois pode aparecer alguém e não gostar de nos ver por cá.
            – Então, seguimos por aquele caminho – indicou a Beatriz.
            De seguida, o grupo caminhou para lá e encontraram uma casa que parecia abandonada. Quando bateram à porta para pedirem indicações, verificaram que ela se abriu e eles decidiram entrar, apesar de sentirem medo. Vasculharam todos os compartimentos e verificaram que a casa já não estava habitada há muito tempo.
            Quando anoiteceu, o grupo permaneceu na casa e, durante o sono, imaginaram a quem teria pertencido aquela mansão.
            De súbito, a Daniela acordou e decidiu ir à cozinha, procurar alguma coisa para comer, pois estava com fome. Ao caminhar, houve uma tábua do chão que rangeu e ela levantou-a. Lá dentro, descobriu uma lanterna e comida enlatada. Ligou a lanterna, para ver se funcionava, e viu que o prazo de validade da comida ia até ao ano de 2113.
            Seguidamente, foi acordar os outros, para os avisar da sua descoberta.
            – Vocês acreditam que eu encontrei comida debaixo do soalho?
            – Tu não estás bem da cabeça! – exclamou a Beatriz.
            – Explica-te melhor, Dani – pediu a professora.
            – Estava lá esta lanterna, que funciona, e comida enlatada.
            – Como estou com fome, dá-me cá uma lata de salsichas – solicitou o Gonçalo.
            O Gonçalo, quando pegou na lata, viu a data de validade e exclamou:
            – 2113! Então, em que ano estaremos nós?
            – Será que viajámos para o futuro? – questionou o Alexandre. 
            Como estava a amanhecer, o Alexandre afastou-se do grupo e, ao sentar-se numa cadeira, tocou num botão que estava por baixo do assento. Nesse momento, rodou uma parede e o jovem foi transportado para dentro de um escritório.
            Quando se viu sozinho num local desconhecido, o Alexandre gritou por ajuda, mas ninguém o ouviu. Então, dirigiu-se à secretária e pegou num jornal que lá estava e reparou que tinha a data de janeiro de 2113 e aparentava ser novo. De seguida, sentou-se de novo na cadeira que o tinha transportado para lá e, nesse momento, caíram-lhe algumas folhas do jornal para o chão. Ele debruçou-se para as apanhar e viu um botão por baixo daquela cadeira. Carregou nele, a parede rodou e ele foi parar à sala onde estavam os seus colegas, que já andavam à sua procura.
            – Por onde é que tu andaste? – perguntou a Beatriz.
         – Sentei-me numa cadeira que me levou para uma divisão que está escondida e, lá, encontrei este jornal que tem a data de 2113 – respondeu o Alexandre.
            – Leva-nos até lá – pediu a Daniela.
            – Encostem-se aqui e preparem-se para andar num carrocel – brincou o Alexandre.
            Juntaram-se todos num círculo, o Alexandre carregou no botão da cadeira e foram todos parar à tal divisão.
            – Oh, my God! – exclamou a Beatriz. – Olhem só que mobiliário tão estranho!
            De repente, houve um armário que se abriu e, lá dentro, estava um livro igual ao que tinham visto na biblioteca da escola, só que, em vez de ter uma página em branco, tinha uma imagem de uma cidade.
            – Que desenho tão estranho! – disse a professora.
            – Onde será que fica esta cidade? – perguntou o Gonçalo.
            Inesperadamente, abriu-se uma passagem, todos seguiram por ela e foram sair a uma cidade igual à do livro.
        – Olhem, está ali alguém. Vamos saber onde e em que época estamos – disse a Daniela.
            Dirigiram-se, de seguida, a uma pessoa, cumprimentaram-na e ficaram surpreendidos com a resposta:
            – Estamos em Portugal, no século XXII, no dia 27 de maio de 2113.
            – E como se chama esta cidade? – questionou a Beatriz.
            – Oliveira do Hospital.
            – O quê?! Então, estamos na nossa terra?! – admirou-se o Alexandre.
            – Obrigado e adeus! – despediu-se, apressadamente, o Gonçalo.
           O grupo afastou-se da pessoa e combinou ir à procura da escola de onde tinham saído. E, quando a encontraram, quase que não a reconheceram, pois estava totalmente diferente.
            Chegados à portaria, identificaram-se e pediram ao funcionário se se podiam dirigir à biblioteca. Entraram, procuraram o livro e só o encontraram na arrecadação, onde estavam os mais antigos. Abriram-no, encontraram um desenho com cinco pessoas iguais a eles e entraram numa passagem, que os trouxe de volta ao século XXI.
         Quando os viu de novo, a dona Anabela, que trabalha na biblioteca da escola, ficou admirada, pois tinha dado pela falta deles e não os tinha visto entrar.
            Então, a Daniela explicou-lhe que tinham feito uma viagem ao futuro e a dona Anabela não acreditou. Só quando a professora lhe contou, com pormenores, o que tinha acontecido, é que a senhora começou a crer que algo de muito estranho se tinha passado, no seu local de trabalho. Então, exclamou:
            – Vocês são, mesmo, uns leitores futuristas!
            – Nós somos é, mesmo, leitores do futuro! – concluíram todos, a rir.